domingo, 24 de março de 2013

E na pressa um acidente:atropelei palavras!
e o que era para ser doce,saiu pior que bacalhau sem dessalgar e com muito sal!
Estragou o prato,ouvi dizer que batatas tiram o excesso do sal...desejo então batatas,muitas para reavivar o sabor do que havia lhe preparado...com condimentos separados...
Tudo estropiado e só a vontade de socorrer as palavras soltas no sal!Cadê as batatas?
Eu só queria curar essas feridas das palavras atropeladas com mel,pétalas e as batatas...para tirar o ardume do sal...
sal mesmo,eu queria era do seu suor...e palavras soltas escorridas em mel,no nosso tempo...me dê batatas...

domingo, 17 de março de 2013


Tome esses registros de páginas que existiram.
Se afague na imagem que nunca foi.
Lembra-te eternamente do que jamais será...
De tudo,de ti,são só páginas empoeiradas e sujas de um batom
que seus lábios de ouro de tolo não poderão tocar nunca mais...

Sofra lentamente num veneno entregue por uma cigana na encruzilhada que seus pés trilharam em um caminho cuja direção é só em ti que existe e persiste.
Remenda-te com tecidos sujos de sua própria lama...
E suma!
Em suma,esses registros são só o que te resta.

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